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Início » Brasil nega boatos sobre envio de urânio ao Irã e reforça uso pacífico da energia nuclear
Brasil

Brasil nega boatos sobre envio de urânio ao Irã e reforça uso pacífico da energia nuclear

Yakhya MasaevBy Yakhya Masaevjunho 17, 2025Nenhum comentário4 Mins Read

O Brasil negou veementemente qualquer tipo de fornecimento de urânio ao Irã após rumores infundados circularem pelas redes sociais. A Indústrias Nucleares do Brasil, única empresa autorizada a extrair e processar urânio no país, se manifestou publicamente para desmentir as informações, reiterando seu compromisso com o uso exclusivamente pacífico do material. A estatal ressaltou que todas as atividades relacionadas à produção e ao processamento de urânio seguem normas internacionais rigorosas e são fiscalizadas por órgãos como a Agência Internacional de Energia Atômica e a Comissão Nacional de Energia Nuclear.

O fornecimento de urânio ao Irã nunca foi realizado pela estatal brasileira, que destacou não manter nem nunca ter mantido qualquer tipo de relação comercial com o país do Oriente Médio. A produção de urânio no Brasil é voltada exclusivamente para fins como a geração de energia elétrica, avanços na medicina, agricultura e preservação de patrimônio cultural. O esclarecimento oficial tem como objetivo combater a desinformação que pode gerar insegurança geopolítica e comprometer a credibilidade das instituições nacionais envolvidas com o setor nuclear.

A estatal também informou que realiza exportações regulares de yellowcake, que é o concentrado do urânio extraído, para o exterior, especificamente para a Rússia. Nesse país, o yellowcake passa por um processo industrial de conversão em gás, essencial no ciclo de combustível nuclear. O material, depois de convertido, é devolvido ao Brasil, onde é enriquecido em instalações especializadas localizadas na unidade de Resende, no estado do Rio de Janeiro.

Após o enriquecimento do gás urânio em território nacional, ele é transformado em elementos combustíveis utilizados nas usinas nucleares brasileiras. Atualmente, o Brasil possui duas usinas nucleares em funcionamento, Angra 1 e Angra 2, localizadas em Angra dos Reis. Ambas são fundamentais para o fornecimento de energia elétrica no país, especialmente em momentos de crise hídrica. O uso da energia nuclear como fonte limpa e estável de eletricidade é constantemente reforçado pelo governo como estratégico para a segurança energética nacional.

A empresa enfatizou que o processo envolvendo a Rússia é uma prática comum e reconhecida no setor internacional de energia nuclear. O intercâmbio tecnológico e operacional com parceiros globais está dentro dos acordos multilaterais que o Brasil mantém. Essa cooperação, inclusive, é vital para garantir a eficiência e o avanço contínuo do ciclo do combustível nuclear brasileiro. O próximo envio de material para processamento no exterior está previsto para o segundo semestre de 2025.

A polêmica recente ganhou força em um contexto internacional sensível, com a comunidade global atenta às movimentações de países com potencial atômico. No entanto, o Brasil continua sendo reconhecido como um país comprometido com o uso pacífico da energia nuclear. Isso é reforçado por sua adesão ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares e por políticas que priorizam a transparência e o desenvolvimento tecnológico responsável.

O esclarecimento feito pelas Indústrias Nucleares do Brasil ocorre também em meio a debates sobre a ampliação da matriz energética brasileira. O uso do urânio como fonte energética tem sido defendido por especialistas por seu potencial de emissão zero de gases de efeito estufa. A energia nuclear é considerada estratégica para atingir metas ambientais e reduzir a dependência de fontes fósseis e intermitentes como a hidrelétrica ou a eólica.

Diante da repercussão das notícias falsas envolvendo o suposto envio de urânio ao Irã, autoridades e especialistas ressaltam a importância de combater a desinformação com transparência e dados técnicos. A atuação da estatal nesse sentido reforça a confiabilidade do setor nuclear brasileiro e assegura a população sobre os reais objetivos do país na área energética. A desinformação, quando não combatida, pode gerar consequências diplomáticas graves e desviar o foco dos avanços tecnológicos conquistados com muito investimento e pesquisa.

Autor: Yakhya Masaev

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